Indefinição das medidas, balança comercial e juros americano são destaques da semana

Indefinição das medidas, balança comercial e juros americano são destaques da semana 

Por NGO

Antes da decisão do Fed de não elevar a taxa de juros americano, mantendo próxima a zero, o diretor da NGO, já ressaltava que a medida não interessava aos Estados Unidos face ao impacto negativo na sua atividade econômica e concorrência no comércio exterior, já que haveria valorização do dólar.

“Nossas afirmativas tem sido recorrentes de que os Estados Unidos não deseja elevar o juro já que teria impactos negativos que não interessam em sua economia que retoma ritmo de atividade.
O FED é um órgão americano e deve ter a mesma visão. Já mencionamos que a decisão seria esta em nossos posts diários no site www.ngo.com.br e br.investing distribuído para mais de 2 mil empresas e mídia”, conclui Sidnei Nehme.

Indefinição das medidas do governo

O governo anunciou na segunda-feira (14/09) as medidas para diminuir o rombo nas contas públicas, implicando desde o corte de gastos até a elevação de impostos. A aprovação deste pacote depende da aprovação do Congresso.

De acordo com a matéria do Estadão, a presidente Dilma Rousseff admitiu alterar pontos cruciais da proposta. O Planalto recuou na suspensão do reajuste do funcionalismo, no direcionamento das emendas parlamentares e na diminuição dos recursos do sistema S.

O economista e diretor da NGO, Sidnei Nehme, abordou as consequências desta indefinição e o impacto no preço do dólar. “Aprovação das medidas anunciadas pelo governo indefinida retarda tomada de decisão pelos investidores estrangeiros de sair ou manter recursos por mais um tempo no país. Ocorre então discreta volatilidade, mas o viés efetivo perdura de alta”, conclui.

Balança Comercial

O MDIC divulgou os dados da balança comercial, que registrou superávit de US$ 888 milhões na segunda semana de setembro, refletindo uma corrente de comércio de US$ 3,246 bilhões em exportações e US$ 2,358 bilhões em importações.

Apesar do dado parecer ser favorável é necessário fazer uma análise mais ampla. “Bom por ser positivo, mas não há o que comemorar. Exportamos e importamos menos o que sinaliza queda da atividade econômica”, revela Sidnei Nehme.

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