IGP-M registra variação de 0,30% no segundo decêndio de abril
A segunda prévia de março do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 0,43%. O resultado é inferior ao da segunda prévia de fevereiro (1,24%), segundo dados divulgados hoje (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio* de abril, variação de 0,30%. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 0,43%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 0,29%, no segundo decêndio de abril. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,39%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de 1,38% para 0,23%. A maior contribuição para este movimento teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 8,32% para 1,77%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,90%, em março, para -0,84%, em abril. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -2,07% para -0,38%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,73%. No mês anterior, a taxa foi de 0,76%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: soja (em grão) (-5,39% para -2,25%), minério de ferro (2,76% para 8,18%) e milho (em grão) (2,62% para 6,84%). Em sentido oposto, destacamse: mandioca (aipim) (-1,42% para -11,64%), aves (3,83% para 1,43%) e fumo (em folha) (6,32% para -0,59%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,34%, no segundo decêndio de abril, ante 0,53%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Despesas Diversas (2,03% para 0,10%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item cigarros, cuja taxa passou de 4,20% para -0,07%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos: Transportes (0,65% para 0,38%), Comunicação (1,04% para 0,10%), Habitação (0,02% para -0,15%), Alimentação (0,81% para 0,68%) e Vestuário (0,62% para 0,12%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: etanol (4,34% para -0,03%), tarifa de telefone móvel (2,06% para 0,64%), empregados domésticos (0,98% para 0,13%), frutas (6,55% para 4,02%) e roupas (0,83% para 0,53%), respectivamente.
Em contrapartida, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,69% para 1,03%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,14% para 0,03%). Nestas classes de despesa, vale mencionar: medicamentos em geral (0,31% para 1,84%) e passagem aérea (-11,08% para 5,42%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de abril, variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa foi de 0,50%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,20%. No mês anterior, a taxa foi de 0,30%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de variação de 0,31%. No mês anterior, este índice variou 0,67%.
* O resultado referente ao segundo decêndio de cada mês também é conhecido como segunda prévia.
Fonte: IBRE/FGV