Superávit da balança comercial soma US$ 699 milhões
Por MDIC
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações superaram as importações, resultando em superávit da balança comercial brasileira, em US$ 6,703 bilhões no acumulado deste ano, até este domingo (23 de agosto).
Confira o texto do MDCI na íntegra:
RESULTADOS GERAIS
Na terceira semana de agosto de 2015, a balança comercial registrou superávit de US$ 699 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,822 bilhões e importações de US$ 3,123 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 11,104 bilhões e as importações, US$ 9,009 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,095 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 123,966 bilhões e as importações, US$ 117,263 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,703 bilhões.
ANÁLISE DA SEMANA
A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 764,4 milhões, 4,9% acima da média de US$ 728,2 milhões até a 2ª semana, em razão do aumento das exportações de produtos básicos (+13,7%, de US$ 340,6 milhões para US$ 387,3 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, carne de frango, milho em grãos e minério de cobre), de manufaturados (+5,2%, de US$ 255,8 milhões para US$ 260,3 milhões, em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, aviões, autopeças, tubos flexíveis de ferro/aço e polímeros plásticos). Por outro lado, as vendas de produtos semimanufaturados caíram (-21,8%, de US$ 114,2 milhões para US$ 89,3 milhões, em razão de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, couros e peles e ouro em forma semimanufaturada).
Do lado das importações, apontou-se crescimento de 6,1%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 624,6 milhões/média até a 2ª semana, US$ 588,6 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, farmacêuticos e adubos e fertilizantes.
ANÁLISE DO MÊS
Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de agosto/2015 (US$ 740,3 milhões) com a de agosto/2014 (US$ 974,4 milhões), houve retração de 24,0%, em razão da queda de produtos manufaturados (-26,9%, de US$ 356,3 milhões para US$ 260,3 milhões, por conta de óleos combustíveis, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, veículos de carga, medicamentos e pneumáticos), produtos básicos (-23,7%, de US$ 466,7 milhões para US$ 356,2 milhões, por conta, principalmente, de farelo de soja, algodão em bruto, minério de ferro, milho em grão, fumo em folhas, minério de cobre, carne bovina, suína e de frango e café em grão) e semimanufaturados (-13,2%, de US$ 122,0 milhões para US$ 105,9 milhões, por conta de açúcar em bruto, couros e peles, ouro em forma semimanufaturada e ferro-ligas). Relativamente a julho/2015, a queda foi de 8,1%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-9,2%, de US$ 392,3 milhões para US$ 356,2 milhões) e manufaturados (-10,5%, de US$ 290,8 milhões para US$ 260,3 milhões), enquanto cresceram as exportações de semimanufaturados (+2,1%, de US$ 103,8 milhões para US$ 105,9 milhões).
Nas importações, a média diária até a 3ª semana de agosto/2015, de US$ 600,6 milhões, ficou 34,7% abaixo da média de agosto/2014 (US$ 919,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-75,5%), adubos e fertilizantes (-46,7%), siderúrgicos (-33,6%), borracha e obras (-31,4%), produtos químicos (-29,2%) e aparelhos eletroeletrônicos (-28,3%). Ante julho/2015, houve queda de 14,4%, pelas diminuições em combustíveis e lubrificantes (-51,6%), adubos e fertilizantes (-34,8%) e farmacêuticos (-15,6%).