Brasil tem cenário repleto de indefinições presentes e futuras

Brasil tem cenário repleto de indefinições presentes e futuras

Por NGO

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (26/10) apontou que a projeção para a Selic no final de 2016 subiu pela terceira vez seguida, contra 12,75 por cento na semana anterior.

Já a pesquisa semanal sobre a inflação mostrou que a expectativa é de alta de 6,22 por cento do IPCA no fim de 2016, contra 6,12 por cento no levantamento anterior. Cenário muito longe do projetado pelo governo para o ano que vem de 4,5 por cento, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Além disso, a projeção para a retração do Produto Interno Bruto (PIB) este ano chegou a 3,02 por cento, sobre queda de 3,0 por cento antes.

Para O diretor da NGO Corretora de Câmbio, Sidnei Nehme, o cenário de indefinições se alastra para o futuro. “Certeza somente o excesso de incertezas e indefinições presentes e futuras”.

Somadas as indefinições fiscais e as turbulências políticas, a forte crise econômica no país afeta a confiança dos agentes econômicos.

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que o tamanho do deficit primário deste ano, ainda não está finalizado porque há a necessidade de considerar variáveis, como a equalização dos juros.

Para o diretor da NGO, todo esse cenário de indefinições só pode culminar na perda do grau do investimento do país. “Qual será a visão das agências de risco ante tanta incerteza? Tem tudo para o downgrade acontecer, não se tem previsão de deficit primário e nem de déficit fiscal”, conclui Sidnei Nehme.

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