Na semana passada, a moeda caiu 4,34%; em junho, a queda foi de 11%.
Na sexta-feira, o dólar subiu 0,6%, a R$ 3,2328 na venda. O dólar opera em alta nesta segunda-feira (4), em mais um dia de interferência do Banco Central. O dia também é marcado pelo baixo volume de negócios por conta do feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos.
Às 15h53, a moeda subia 0,71%, a R$ 3,2559 na venda. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h09, alta de 0,29%, a R$ 3,2422
Às 10h29, alta de 0,57%, a R$ 3,2513
Às 11h19, alta de 0,63%, a R$ 3,2533
Às 12h20, alta de 0,42%, a R$ 3,2464
Às 13h19, alta de 0,38%, a R$ 3,2452
Às 15h02, alta de 0,65%, a R4 3,2541
“É um dia vazio e o que temos de novidade é o BC atuando. É natural que o dólar caminhe um pouco para cima”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O BC vendeu nesta manhã 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, pela segunda sessão consecutiva. Até o leilão de sexta-feira passada, o BC não usava esse instrumento desde 18 de maio.
“Um leilão de swap reverso tem um efeito de compra no mercado e, a rigor, esse tipo de operação impacta elevando a taxa de câmbio”, explicou ao G1 o economista e diretor da NGO Sidnei Moura Nehme, na sexta-feira (1º).
Na sexta-feira, Ilan Goldfajn, presidente do BC, sinalizou que o banco pode continuar atuando no mercado. A declaração levou o dólar a avançar em relação ao real, já que muitos operadores imaginavam que Ilan estaria menos propenso a intervir do que seu antecessor,Alexandre Tombini, segundo a Reuters.
Nesta segunda-feira, o efeito da atuação do BC era potencializado pela liquidez reduzida, com muitos investidores afastados das mesas devido ao feriado nos EUA. Operadores não descartavam a possibilidade de episódios de volatilidade, já que o número pequeno de operações tende a deixar as cotações mais sensíveis.
Dólar em queda
O dólar em baixa ameaça a boa fase das exportações brasileiras, mas pode ter um efeito colateral benéfico para a economia em recessão, avaliam economistas ouvidos pelo G1.
Segundo analistas, mesmo que uma queda mais profunda leve a balança comercial de volta ao vermelho, ela pode ser um remédio contra a inflação – num momento em que os juros perderam a eficácia no controle dos preços.
Semana passada
O dólar fechou em alta na sexta-feira (1º), após ter chegado a cair pela manhã. O dia foi marcado pela volta da interferência do Banco Central no câmbio após mais de um mês sem atuação. A moeda subiu 0,60%, a R$ 3,2328 na venda.
Na semana, o dólar caiu 4,34%. A queda em junho foi de 11%. No ano, a moeda dos EUA tem desvalorização de 18,11%.
A intervenção do BC veio um dia após o dólar encostar em R$ 3,20 pela primeira vez em quase um ano na sessão passada.
Fonte: G1 |