No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,40%, a R$ 4,1303.
O dólar fechou em alta nesta terça-feira (10), à espera de decisões de política monetária do Brasil e EUA e de novidades sobre as negociações comerciais entre EUA e China.
A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,44%, vendida a R$ 4,1483.
No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,40%, a R$ 4,1303. Na parcial do mês, o dólar acumula queda de 2,61%. Em 2019, no entanto, subiu 7,22%.
Segundo a Reuters, o apetite por risco era menor nesta terça-feira com a aproximação do prazo de 15 de dezembro, quando devem entrar em vigor tarifas dos Estados Unidos sobre importações chinesas, caso um acordo não seja alcançado antes.
Além disso, os mercados seguiam cautelosos antes das decisões de política monetária do Banco Central do Brasil, do Federal Reserve (o banco central norte-americano) e do Banco Central Europeu, com expectativa de redução da Selic a nova mínima histórica e de que o Fed mantenha os juros.
“Os investidores estão olhando o mercado externo, que está um pouco nervoso no início dos negócios”, explicou à Reuters Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora.
Tendência de queda
No entanto, apesar do avanço desta terça para ele, a tendência do dólar ainda é de queda, em linha com as últimas seis sessões, por conta da melhora da perspectiva econômica e financeira do Brasil.
“O dólar começa com certa resistência, mas depois pode passar a cair”, disse à agência. “Há um cenário econômico doméstico mais favorável, com a melhora da balança e a expectativa de melhora de fluxo… Há um sentimento geral de recuperação da economia.”
Nesta sessão, o Banco Central leiloará até 10 mil contratos e swap cambial reverso e até US$ 500 milhões em moeda spot. Em caso de venda parcial ou não colocação dessas ofertas, a autarquia ofertará contratos de swap tradicional para rolagem do vencimento fevereiro de 2020.
O Banco Central vendeu nesta sessão todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os 500 milhões de dólares em moeda spot ofertados.
Fonte: G1 Autor: G1 Link: g1.globo.com/economia/dolar Data de publicação: 10/12/2019 |