NGO na Mídia

Cenário-1: Exterior pesa, mas BC e fator Lula amenizam pressão

O reforço do tom protecionista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que agora ameaça com restrições a investimentos da China em empresas de tecnologia americanas gerou nova onda de aversão a risco nos mercados financeiros. As bolsas internacionais operam em baixa, com destaque para o índice Dow Jones, que caminha para fechar abaixo da média móvel dos últimos 200 dias. Os preços dos Treasuries sobem, com consequente recuo dos juros. No mercado de moedas, o iene avança ante o dólar, mas ante emergentes a americana é a que está em alta, atestando a busca por segurança. Internamente, a deterioração externa pesa mais na Bolsa, que abre a tarde com queda de mais de 1%, nas mínimas da sessão, no nível dos 69,8 mil pontos. Câmbio e juros futuros, porém, foram em boa medida blindados hoje pelo afastamento do risco Lula e pela ampliação da intervenção do Banco Central no mercado, em termos de instrumentos utilizados, para conter a volatilidade da moeda. É que foi retirado da pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido da defesa do ex-presidente de liberdade. O temor era quanto à soltura e, mesmo que se mantivesse inelegível, ao potencial de influência dele na campanha à Presidência, já que mesmo preso é o nome que ainda melhor pontua nas pesquisas de intenção de voto. Em relação ao BC, está programado leilão de linha com recompra de até US$ 3 bilhões esta tarde. Vale destacar que dados de o fluxo financeiro divulgados há pouco apontam uma saída líquida pelo canal financeiro de cerca de US$ 704 milhões na semana passada, que comprovam a desconfiança de alguns operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast durante a manhã, segundo os quais o BC pode ter decidido fazer também leilão de linha, além de ofertas de swap cambial novo, por já ter alguma informação sobre eventual saída de fluxo de recursos estrangeiros. De swap extra, ainda não fez oferta para o dia. A tarde começa com o dólar em ligeira alta. Os juros futuros conservam o viés de baixa, em meio a expectativas pela ata do Copom e Relatório Trimestral de Inflação (RTI) nos próximos dias.

MERCADOS INTERNACIONAIS
Relatos de que o presidente dos EUA, Donald Trump, deverá anunciar restrições a investimentos da China em empresas de tecnologia de seu país se somaram às tensões existentes pelas disputas comerciais bilaterais. Com isso, as bolsas de Nova York e da Europa caíram em bloco, com o Dow Jones a caminho para fechar abaixo da média móvel dos últimos 200 dias. Nas praças europeias, pressiona também o desacordo entre os países sobre questões de imigração. Esteve também no radar dos investidores a decisão de ontem do Banco do Povo da China (PBoC) de cortar o compulsório dos bancos, ação que poderia servir de amortecedor se as tarifas dos EUA já anunciadas forem aplicadas. Nesse contexto, a busca por segurança foi inevitável e os juros dos Treasuries caíram. No câmbio, o iene – considerado porto seguro – e outras moedas fortes subiram ante o dólar, enquanto a divisa americana se valorizou diante de moedas de países emergentes e ligados a commodities. A questão comercial ainda pesou no cobre. Já o petróleo operou sem sinal único, na esteira da recente decisão de grandes produtores de começar a elevar a oferta.

Reportagens do Wall Street Journal e do Financial Times no fim de semana destacaram que Trump prepara restrições a investimentos da China em empresas de tecnologia americana, o que levou o índice PHLX de semicondutores a recuar em torno de cerca de 2,5%, em meio à queda de papéis como os da Micron Technology, Nvidia, Advanced Micro Devices e Intel. As tensões se somaram às tarifas anunciadas sobre bens importados da China, com início previsto em 6 de julho. Ontem, o PBoC cortou seu compulsório bancário em 0,5 ponto porcentual, uma ação que pode ter sido em parte voltada a conter perdas com barreiras comerciais norte-americanas. A medida do BC chinês, que vai injetar mais de US$ 100 bilhões para apoiar bancos a incrementar empréstimos principalmente a empresas de menor porte, entra em vigor em 5 de julho.

Nesse quadro, as bolsas ao redor do mundo amargaram perdas acentuadas, com o índice Dow Jones a caminho de fechar abaixo dos 24.280,25 pontos, a média móvel dos últimos 200 dias. Operadores técnicos usam médias móveis para ajudar a medir o momento de curto e longo prazo de um ativo. No final da manhã, as bolsas reduziram levemente as perdas, após o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, afirmar que são “falsos” os relatos pela imprensa de que Trump se prepara para anunciar restrições a investimentos da China em empresas americanas. No entanto, Mnuchin acrescentou que a sua pasta divulgará um comunicado “não especificamente sobre a China, mas sobre todos os países que estão tentando roubar nossa (dos EUA) tecnologia”, em sinal de que uma medida mais ampla poderá ser anunciada. Às 12h20 (de Brasília), o Dow Jones caía 1,21%, o Nasdaq perdia 1,94% e o S&P 500 tinha baixa de 1,27%.

Na Europa, além da questão comercial, pesou também a falta de acordo entre os países da União Europeia sobre imigração. A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que pretende fechar acordos diretos com países europeus para resolver o problema, que pressiona o apoio de parte de sua coalizão. As praças da região foram prejudicadas principalmente por ações de montadoras. Na sexta-feira, Trump ameaçou impor tarifas de 20% em toda importação de carros da UE. A Bolsa de Londres fechou em queda de 2,24%, Paris caiu 1,92% e Frankfurt perdeu 2,46%.

O mau humor no mercado acionário elevou a busca por segurança. Com isso, os juros dos Treasuries caíram e o iene subiu ante o dólar. A moeda americana também ficou pressionada frente ao euro, mas avançou ante divisas emergentes e ligadas a commodities. No horário acima, o retorno da T-Note de 2 anos caía a 2,512% e o da T-Note de 10 anos recuava a 2,869%. O dólar baixava a 109,65 ienes e o euro subia a US$ 1,1683. A moeda americana subia a 20,0786 pesos mexicanos.

E nas commodities, a tensão comercial voltou a pesar no cobre. Já o petróleo não definiu tendência única durante a manhã, embora o viés de baixa tenha se firmado no início da tarde. Investidores digerem a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de aliados de elevar menos a produção de petróleo do que o esperado pelo mercado. Por outro lado, o Brent cai com força, uma vez que é estimado que a maior parte dessa alta será destinada aos compradores deste tipo de óleo. Às 12h20 (de Brasília), o petróleo Brent para agosto caía 1,76% na ICE, a US$ 74,22 por barril, enquanto o WTI para o mesmo mês recuava 0,28% na Nymex, a US$ 68,39 por barril. Na Comex, o cobre para julho recuava 0,53%, a US$ 3,0110 por libra-peso.

CÂMBIO
A retirada do pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da pauta de amanhã do Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro da Corte Edson Fachin a pedido do TRF-4, somada ao leilão de linha com recompra de até US$ 3 bilhões, das 15h15 às 15h20, se sobrepuseram às tensões comerciais externas até o fim da manhã no mercado cambial. Por isso, segundo operadores, o dólar operou mais fraco ante o real desde cedo.

Depois do meio-dia, o dólar voltou a se fortalecer ante o real, após ter subido apenas pontualmente durante a manhã. A demanda voltou, de acordo com operadores de câmbio, em meio à valorização firme e persistente da divisa americana ante moedas emergentes e ligadas a commodities. Lá fora, predominam temores sobre uma nova rodada de medidas protecionistas envolvendo os Estados Unidos, China e União Europeia. Ainda assim, a alta é bem tímida no mercado à vista.

Na sessão anterior, operadores reforçaram compras defensivas e a moeda subiu, contrariando a queda do dólar no exterior, uma vez que haviam temores de que Lula pudesse ser solto e conseguisse disputar as eleições. O petista segue na liderança de intenções de votos em todas as pesquisas nas quais aparece, mesmo preso desde abril em Curitiba, onde cumpre a sentença de 12 anos e um mês no caso tríplex. Expectativas agora giram em torno de uma pesquisa eleitoral CNI/Ibope prevista para quinta-feira.

“O BC resolveu atender o mercado, que pedia leilão de linha, já que na sexta-feira o leilão de swap extra de US$ 1 bilhão não segurou a alta da moeda aqui, que terminou aos R$ 3,7801”, afirma Jefferson Rugik, diretor da Correparti. Ele disse que o BC sempre consulta as tesourarias de bancos para ver como está o fluxo e a sua previsão para a semana e pode ser que desta vez, nessa consulta, tenha constatado algum fluxo de saída. Até agora, para Rugik, o mercado em queda reflete a “mão pesada” do BC e alívio pelo cancelamento do julgamento que poderia libertar o ex-presidente Lula.

O Banco Central informou durante a manhã os dados do setor externo e que o fluxo financeiro em junho até dia 21 está positivo em US$ 2,594 bilhões. Considerando que no mês até o dia 15, havia um fluxo financeiro favorável de US$ 3,298 bilhões, pode-se aferir que houve uma saída líquida pelo canal financeiro de cerca de US$ 704 milhões na semana passada.

Esses dados comprovam a desconfiança de outros operadores de câmbio ouvidos pelo Broadcast durante a manhã, que disseram também que o Banco Central pode ter decidido fazer leilão de linha, além de ofertas de swap cambial novo, por já ter alguma informação sobre eventual saída de fluxo de recursos estrangeiros.

A suspeita desses operadores levava em conta o aumento do cupom cambial nas últimas sessões.

O operador Cleber Alessie Machado Neto, da corretora H.Commcor, disse que a taxa, que havia fechado a 3,36% no dia 1º de junho, encerrou a sexta-feira passada (22) a 3,77%. A escalada começou na quarta-feira (20) quando subiu de 3,33% para 3,52% no fechamento. Na quinta-feira (21), pulou de 3,52% para 3,71%.

Já o diretor-executivo da corretora NGO, Sidnei Nehme, que vinha defendendo a realização antecipada de ofertas de linhas há várias semanas, diz que o Banco Central ampliou a sua forma de atuar no câmbio, que até agora vinha sendo feita apenas via leilão de swap cambial extraordinário. Contudo, para ele, isso não significa uma intensificação dos volumes das intervenções, uma vez que a autoridade vem diminuindo os montantes de swap cambial novos ofertados.

Na semana de 11 a 15/6 foram injetados US$ 24,5 bilhões em swap novo, enquanto na semana passada (18 a 22) foram colocados apenas US$ 5 bilhões desses contratos, de um total planejado de até US$ 10 bilhões para o período, se fosse necessário. Para esta semana, o BC introduziu a realização hoje de um leilão de linha de até US$ 3 bilhões, mas não especificou o montante de swap que pretende ofertar no período. Disse apenas que continuarão a ser ofertados, “de acordo com as condições de mercado, para prover liquidez e contribuir para o bom funcionamento do mercado de câmbio”.

Em relação à briga comercial no exterior, a União Europeia iniciou na sexta-feira a adoção de barreiras contra US$ 3,2 bilhões em produtos importados americanos. No mesmo dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou pelo Twitter implementar tarifas de 20% contra carros importados da União Europeia se barreiras contra veículos americanos não forem removidas. Ele também ressaltou pelo Twitter ontem que seu governo insiste que todas as nações que “adotaram barreiras comerciais artificiais e tarifas em mercadorias” importadas revoguem tais medidas se quiserem evitar ações retaliatórias. “O comércio deve ser justo e não mais do que uma via de mão única”, apontou.

Além disso, os EUA planejam impedir várias companhias com sede na China de investir em empresas americanas de tecnologia e dificultar de forma expressiva as exportações de produtos americanos com alto conteúdo tecnológico para aquele país asiático, segundo o The Wall Street Journal. Tais iniciativas poderão ser anunciadas até o fim desta semana e visam evitar que Pequim avance na agenda “Made in China 2025”, que é um plano do governo de Xi Jinping de tornar aquela nação líder global em dez áreas de tecnologia em sete anos, incluindo nos setores aeroespacial e de produção de veículos elétricos e biotecnologia.

Na China, por sua vez hoje, o Banco Central (Pboc) anunciou um corte de 0,50 ponto porcentual no compulsório bancário, com validade a partir de 5 de julho, em uma clara ação que visa a conter perdas com as barreiras comerciais norte-americanas. A medida, que vai injetar mais de US$ 100 bilhões para apoiar bancos a incrementar empréstimos principalmente a empresas de menor porte, passará a valer no dia 5, véspera da data prometida pelos Estados Unidos para tarifar produtos do país asiático. Para a Capital Economics, na prática, a medida deve resultar em condições monetárias mais relaxadas, diante de sinais de que autoridades mostram-se mais preocupadas com os riscos de baixa à atividade econômica e com o crescimento modesto no crédito.

Nesta segunda, o BC não realizou oferta de swap extra, mas vendeu o lote integral ofertado de US$ 440 milhões em swap, na rolagem do vencimento de julho.

BOLSA
A Bovespa começou o dia em alta voltada ao noticiário local, mas foi contaminada por uma abertura pesada em Wall Street, onde as preocupações com a guerra fiscal entre Estados Unidos e China continuam afastando os investidores dos ativos de risco. Desta fez o apetite é minado por relatos de que Donald Trump deverá anunciar restrições a investimentos chineses em empresas de tecnologia americanas. Assim, o Ibovespa inicia a tarde em queda de cerca de 1,0%, rondando o patamar dos 70 mil pontos, pressionado principalmente pelas ações da Vale e das siderúrgicas, afetadas pelo noticiário internacional envolvendo a China.

O humor pesado no mercado em nada se parece com o sentimento que predominava nos primeiros negócios, quando o principal índice da Bolsa reconquistou o patamar dos 71 mil pontos, em alta de 0,97% (71.323 pontos), na máxima. O ganho refletia a recepção positiva dos agentes à retirada do pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da pauta de amanhã do Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro da Corte Edson Fachin.

Mas foi só o sino tocar em Wall Street, com os índices das bolsas de Nova York em baixa de mais de 1,0%, que o clima azedou. Às 12h31, o Ibovespa recuava 1,09%, aos 69.873,30 pontos, com analistas temendo que uma escalada nas tarifas e retaliações entre EUA e China prejudique a economia global. Caso o índice Dow Jones encerre a sessão abaixo de 24.280,25 pontos, próximo da cotação que exibe no momento, estará abaixo da média móvel dos últimos 200 dias, o que abre espaço para mais realização do índice do ponto de vista da teoria de análise gráfica.

“Achei que a derrota do Lula no STF, que tirou da pauta o pedido de liberdade, seria suficiente para melhorar o mercado, mas Vale começou a pesar com as notícias da China e viramos. Mas o volume de negócios é fraco, ficamos mais frágeis”, explica o sócio da Improve Investimentos Luiz Mariano de Rosa. Pela manhã, o governo de Pequim demonstrou preocupação com os relatos de que Trump planeja restringir investimentos do país em solo americano e pediu que Washington garanta um ambiente “bom, justo e previsível” para as companhias chinesas.

Entre as blue chips, as ações da Vale recuavam 3,31% (ON), enquanto entre as siderúrgicas Gerdau PN cedia 4,35%, CSN ON tinha queda de 2,59% e Usiminas PNA, baixa de 1,26%. Ainda sobre a Vale, a Fitch reafirmou na sexta-feira o rating de longo prazo e em moeda estrangeira da mineradora em BBB+ e manteve a perspectiva da nota estável.

Já as ações da Petrobras recuam 0,07% (ON) e 0,73% (PN), em linha com as cotações do barril de petróleo no exterior após a recente decisão de grandes produtores de começar a elevar sua oferta, depois de restringi-la por cerca de um ano e meio.

Durante o fim de semana, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), informalmente liderada pela Arábia Saudita, e outras dez nações que não integram o cartel, incluindo a Rússia, decidiram elevar sua produção combinada em até 1 milhão de barris a partir do próximo mês, embora o nível efetivo do aumento continue incerto – pode variar de 600 mil a 800 mil barris diários, segundo analistas. A maior parte da produção adicional virá da Arábia Saudita e da Rússia.

JUROS
A retirada da pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) do pedido de liberdade do ex-presidente Lula sustenta o alívio nos juros futuros nesta segunda-feira e profissionais de renda fixa observam que se não fosse o mau humor externo o fechamento da curva poderia ser maior. Ao longo da semana o mercado estará especialmente atento à ata da reunião do Copom (terça-feira), e ao Relatório Trimestral de Inflação (RTI), na quinta-feira, após o Copom ter sinalizado na semana passada, ao manter a Selic em 6,50%, que a porta está aberta tanto para aumento como manutenção da taxa na reunião de agosto.

Também colabora para o movimento de baixa a continuidade da atuação conjunta do Banco Central e do Tesouro, no câmbio e na renda fixa, sendo que a novidade do dia é o leilão de linha de até US$ 3 bilhões que o BC realiza hoje (15h15).

Segundo um profissional de renda fixa, os juros operam hoje mais descolados dos outros ativos. Há pouco, o dólar à vista subia ante o real e a Bovespa caía mais de 1%, contaminados pelo pessimismo externo por causa da tensão comercial entre Estados Unidos e China. O presidente dos Estados, Donald Trump, ameaçou no fim de semana retaliar países que não retirarem “barreiras artificiais” contra produtos americanos e deverá anunciar nesta semana restrições a investimentos da China em empresas de tecnologia dos EUA.

“Hoje está tranquilo para os juros, ainda que o exterior não esteja ajudando. Mas acho que o mercado está se iludindo. Mesmo sem Lula, o PT pode ganhar esta eleição. Há uma chance importante de isso acontecer”, avalia José Faria Júnior, diretor da consultoria Wagner Investimentos.

No próxima quinta-feira há expectativa de divulgação de duas pesquisas de intenção de voto do Ibope. Uma delas foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e irá avaliar dois cenários para o primeiro turno: um com Lula e outro com a substituição deste pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. O levantamento abrange todo o território brasileiro e não serão pesquisados cenários de segundo turno.

O segundo levantamento foi pedido pela TV Bandeirantes e será aplicado apenas no Estado de São Paulo. Além das perguntas sobre o governo estadual e o Senado, serão também avaliados três cenários presidenciais: um com Lula, um com Haddad e um terceiro com o ex-governador da Bahia Jaques Wagner. Também não serão avaliados cenários de segundo turno.

Paralelamente, o Ipespe realiza nova rodada da pesquisa presidencial encomendada pela corretora XP, com previsão de divulgação também para o dia 28. Nesta segunda-feira, pesquisa encomendada pelo Poder360 deve trazer cenário para Presidência com apenas seis candidatos: Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).

Hoje a pesquisa Focus mostrou que o mercado elevou a previsão para o IPCA deste ano de 3,88% para 4,00%. Já a projeção para o índice em 2019 permaneceu em 4,10%. Já as projeções para Selic foram mantidas em 6,50% no fim deste ano e em 8,00% no fim de 2019.

A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano, por sua vez, subiu de R$ 3,63 para R$ 3,65. Para 2019, a projeção para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 3,60.

Às 12h46, o DI para janeiro de 2019 estava em 6,995%, de 7,040% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2020 caía para 8,61%, de 8,66% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 9,63%, de 9,72% no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2023 estava em 11,16%, de 11,20% no ajuste de sexta-feira.

ngo na midia agencia estado Fonte: Agência Estado
Autor: Silvana Rocha, Ana Luísa Westphalen e Luciana Antonello Xavier
Data de publicação: 26/06/18

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