O dólar comercial fechou em alta ante o real nesta segunda-feira (10), mesmo após o Banco Central ter atuado para tentar segurar a alta da moeda, que durante o pregão foi ao patamar de R$ 2,16. O dólar fechou com avanço de 0,71%, vendido a R$ 2,1479. Foi a primeira vez no ano que o BC realizou num mesmo dia dois leilões de swap cambial tradicional, que equivalem a uma venda futura de dólares.
O dólar comercial fechou em alta ante o real nesta segunda-feira (10), mesmo após o Banco Central ter atuado para tentar segurar a alta da moeda, que durante o pregão foi ao patamar de R$ 2,16.
O dólar fechou com avanço de 0,71%, vendido a R$ 2,1479. Veja a cotação
Foi a primeira vez no ano que o BC realizou num mesmo dia dois leilões de swap cambial tradicional, que equivalem a uma venda futura de dólares.
O dólar comercial fechou em alta ante o real nesta segunda-feira (10), mesmo após o Banco Central ter atuado para tentar segurar a alta da moeda, que durante o pregão foi ao patamar de R$ 2,16.
O dólar fechou com avanço de 0,71%, vendido a R$ 2,1479. Veja a cotação
Foi a primeira vez no ano que o BC realizou num mesmo dia dois leilões de swap cambial tradicional, que equivalem a uma venda futura de dólares.
As intervenções do BC conseguiram moderar o ritmo de alta, mas não reverter a direção da cotação.
A última vez que o BC fez dois leilões de swap num mesmo pregão foi dia 26 de dezembro, quando a moeda rondava R$ 2,08, destaca a Reuters.
“Ficou claro que essa atual taxa (do dólar) não interessaporque ela anula o esforço do aumento na taxa de juros para controlar a inflação”, afirmou o diretor-executivo da NGOCorretora, Sidnei Nehme, referindo-se à Selic, atualmente em 8%.
No mês, o dólar acumula alta de 0,26% ante o real. No acumulado do ano, valorização já chega a 5,05%.
A disparada do dólar nos mercados foi desencadeada pela decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de melhorar a perspectiva do rating dos Estados Unidos, alimentando expectativas de que o banco central do país comece a diminuir seu estímulo monetário.
Além disso, dados ruins da economia chinesa também contribuíam com o cenário de valorização do dólar, que pressionavam moedas ligadas a commodities.
“A China hoje não ajudou muito (…). E se você olhar o panorama externo, o nosso mercado acompanha”, afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
O crescimento da China pode desacelerar ainda mais após dados divulgados no final de semana mostrarem atividade moderada em toda a economia. Isso pressionava moedas ligadas a commodities, como o dólar australiano, que caía 0,62% ante a divisa dos Estados Unidos, destaca a agência Reuters.
O dólar ganhou força no mundo todo recentemente devido às perspectivas de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, comece a diminuir seu programa de estímulo monetário devido a sinais de recentes de recuperação econômica do país.
Na última sexta-feira, o dólar tinha avançado 0,48%, fechando a R$ 2,1327 para a venda.
Fonte: G1 Link: http://migre.me/eZ8yn Autor: G1 São Paulo Data de publicação: 10/06/2013 |