Juros nos EUA: altas graduais e preocupação com inflação baixa
Por NGO
Stanley Fischer, vice-chairman do Fed, afirmou que quatro altas de juros pelo banco central norte-americano este ano é um número perto das expectativas dele. Essa visão está alinhada com a mediana da última projeção de membros do Fed.
“Isto nos afetará se for consolidado, agregando pressão adicional às manifestações que acontecerem por parte das agencias de risco”, afirma o diretor da NGO Corretora de Câmbio, Sidnei Nehme.
Depois de quase uma década o banco central americano aumentou os juros no mês passado, em reunião do Comitê de Política Monetária (Fomc), realizada entre os dias 15 e 16 de dezembro.
A decisão de elevação dos juros foi difícil para alguns membros do Federal Reserve, que se preocupavam com a inflação muito baixa. Isso ficou claro na ata do Fomc, que ressaltava: “Alguns membros enfatizaram a importância de confirmar que a inflação subiria como o projetado e de manter a credibilidade da meta de inflação do comitê”.
Para Sidnei Nehme o aumento foi precipitado e as consequências poderão ser negativas. “Não deveria ter ocorrido no ano passado. Medida foi precipitada e poderá ter impactos negativos na economia americana”, aponta o economista.
O aumento foi de 0,25 ponto percentual para uma faixa de 0,25% a 0,5% ao ano. A mudança marcou o fim de uma era de taxas próximas de zero.