Dólar fecha em queda por ajuste e emissões externas

O dólar encerrou em queda ante o real nesta segunda-feira, com a expectativa de maior entrada de divisas no País em função da emissão externa de títulos da Petrobras e também por ajuste técnico após dois dias de ganhos. A divisa americana perdeu 0,75% ante o real e fechou a R$ 2,0092 na venda. Segundo dados da BM&F, o volume negociado estava em torno de US$ 3,2 bilhões.

O dólar encerrou em queda ante o real nesta segunda-feira, com a expectativa de maior entrada de divisas no País em função da emissão externa de títulos da Petrobras e também por ajuste técnico após dois dias de ganhos. A divisa americana perdeu 0,75% ante o real e fechou a R$ 2,0092 na venda. Segundo dados da BM&F, o volume negociado estava em torno de US$ 3,2 bilhões.

“Há expectativa de ingresso de divisas”, disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. “Após a colocação do título soberano do Tesouro, abriu-se aí uma janela para empresas nacionais voltarem a atuar nesse mercado”.
O Tesouro brasileiro emitiu na semana passada US$ 800 milhões na reabertura do título Global 2023 nos mercados internacionais, na primeira emissão externa do governo brasileiro em oito meses.

A emissão soberana foi seguida pela estatal Petrobras, que lançou nesta segunda-feira US$ 11 bilhões em títulos de 3, 5, 10 e 30 anos, em seis tranches. A operação teve demanda de cerca de US$ 45 bilhões, informou o IFR, um serviço da Thomson Reuters.

Além disso, a emissão da maior empresa estatal brasileira segue a retomada de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) no fim de abril, com as operações da BB Seguridade e da Smiles, que movimentaram cerca de R$ 13 bilhões.
As transações deram força à expectativa de que a economia brasileira deve receber mais dólares no futuro, fortalecendo o real. Essa perspectiva é corroborada também pelo ambiente de liquidez abundante nos mercados internacionais devido à política monetária frouxa conduzida por bancos centrais de países desenvolvidos.

O dólar também caiu por conta de um ajuste técnico, após ter subido cerca de 1% ante o real nas duas sessões anteriores, alimentando as expectativas de que o BC possa atuar no mercado. “O dólar não sobe acima desse parâmetro de R$ 2,01, R$ 2,02 porque tem essa perspectiva de que o BC intervenha”, disse o diretor executivo da NGO Corretora, Sidnei Nehme.

Boa parte dos analistas acredita que a autoridade monetária trabalhe com uma banda informal para o dólar, entre R$ 1,95 e R$ 2,03.


ngo na midia terra Fonte: Portal Terra
Link: http://migre.me/ezzgI
Autor: Reuters News
Data de publicação: 13/05/2013

 

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